terça-feira, 3 de maio de 2016

Ri Ro Ewá!




Dia na semana: Sábado
Dia no ano: 13 de Dezembro.
Ferramentas: Espada, Ofá dourado (arco e flecha), uma cabaça de cabo alongado enfeitada com palha-da-costa e por vezes uma lança ou arpão e uma cobra.
Domínios na natureza: Céu rosado (crespúsculo), astros e estrelas, Aguá de rios e lagoas, Florestas. A faixa branca do arco-íris.
Domínios no homem: BEleza, criatividade, vidência
(sensibilidade, o sexto sentido), inocência e a pureza.
Local: Matas virgens, Rios ou lagoas e alguns casos cemitérios.
Cor: Vermelho vivo, coral e rosa.
Saudação: Ri Ro Ewá!

Ewá é o Orixá da pureza, do intocado, o inatingivel, o lugar onde os homens não alcançam.
É tida como defensora das virgens e de tudo o que virgem, tudo que é inexplorado.

Ewá é tida por vezes como a metade feminina de Oxumaré, por sua irmã gêmea e até mesmo
há os que dizem que Ewá é a Dan ( a cobra) de Oxumaré. Mas o fato é que esses Orixás tem sim um fundamento muito forte ligando-os. Diz uma lenda, que Ewá era uma cobra muito má e foi mandada embora de sua tribo, de seu povo. Acabou por encontrar abrigo entre os yorubas, que fizeram de Ewá uma cobra linda e bela, a metade de Oxumaré, por esse motivo eles sempre estão juntos, sempre dançam juntos.

Ela é a deusa encantada, linda, engraçada, pura, também está ligada aos ibeji. Ewá é pura como uma criança. Ela ganhou de Ifá o poder da vidência por te-lo ajudado a se livrar de Iku ( a morte) é esse lado de Ewá que explora a criatividade e a vidência, o sexto sentido.

Ewá é também uma grande guerreira e caçadora.
Ewá é linda e sua beleza trazia muitas confusões para sua vida, então ela resolveu refugiar-se para longe de todos, foi para a floresta, para as matas virgens, onde ninguém vai.

Lá ela conviveu com Oxossi e aprendeu a caçar, conviveu com Ogum e aprendeu a lutar, dizem as lendas que Ewá chegou até mesmo a dividir o cemitério com Obaluiaê. Mas sua maoir companhia mesmo é
Oxumaré, eles não se separam nunca.
Os dois representam o infinito, a cobra que engole o rabo, os ciclos sem fim.




Motumbá
Axé

Nenhum comentário:

Postar um comentário